Acredito que o texto filosofico, - repito isso as vezes - nao se desvencilha facilmente da qualidade poetica de ser expressivo e catártico, e que isso só pode sê-lo em certa pretensao de ser verdade. É uma verdade mais ""visceral"",como dizes, a do expressivo, que surge da frustraçao de uma verdade mais higiênica e urbana.
Nao nos ceguemos: com o poeta, e com o musico, o filofoso é que aquele "a quem foi negado o social". Trata-se de uma condicao doentia da propria profissao. Mas pergunto se a questao é lidar ou resolver a doença. O mal estar do mundo é mal estar do filosofo: na verdade o mundo nao está nesse grande mal estar, tal qual no filosofico se experimenta..
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