Ser é criar. Mas ser é repetir. O ser cria o ser mas repete-se naquilo que criou. Ser o ser é a corajem de criar sobre o que se eternamente repete, de criar no perigo de APENAS se repetir.
O ser repetido é uma fatalidade do material.Sua essência é conservar-se, e assim desafia a criação.
A criação, por seu turno, é a negação formadora, o que opõe o ser existencial - o unico experimentador do novo, e por isso único entediado - à resistência pétrea do repetente, do ser que se conserva, do material sujeito a ser repetido novamente.
O desespero pela originalidade do novo, só existe no desespero do tédio. Propriamente dito, o tédio é uma perversão da repetição, enquanto incompreendida, um enjôo que delira sobre a novidade.
A relação de incompreensão recíproca do novo e do repetido provoca um novo-ôco, que sobretudo não permanece novo; não permanece novo, isto é, não se conserva como o sendo do ser, justamente pela má compreensão da repetição.
O ovo oco, não gera ovo.
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Friday, February 15, 2013
Friday, February 8, 2013
Arte / Profissional
Parece haver uma incompatibilidade fundamental entre a categoria do estético,
que a nossa arte empunha de modo convalescente, e a do "profissional" , sob
a qual tudo estampa-se de um carimbo mal forjado do fim de ser.
Justamente o design do estético, em um sentido pejorativo deste, é o mais bem cunhado
pelo fábrica numérica, de certo modo trágico-necessária, do profissional.
O tempo estético, o tempo de curvas, idas e retornos sobre si mesmo, o tempo do devaneio enfim; o próprio tempo, é recrutado sem diálogo pelo profissional.
O profissional, pelo menos em arte, já exacerbou a competência, e sua perfeição é pobre cor digital do dvd, não jamais a diletância do vivido pau-brasil...
que a nossa arte empunha de modo convalescente, e a do "profissional" , sob
a qual tudo estampa-se de um carimbo mal forjado do fim de ser.
Justamente o design do estético, em um sentido pejorativo deste, é o mais bem cunhado
pelo fábrica numérica, de certo modo trágico-necessária, do profissional.
O tempo estético, o tempo de curvas, idas e retornos sobre si mesmo, o tempo do devaneio enfim; o próprio tempo, é recrutado sem diálogo pelo profissional.
O profissional, pelo menos em arte, já exacerbou a competência, e sua perfeição é pobre cor digital do dvd, não jamais a diletância do vivido pau-brasil...
Friday, February 1, 2013
Erudição/Clássico...
A vivência da "formação clássica", e da sua proposta intensa, está fora disso tudo, e só vem à tona quando tivermos tempo para seu luxo - ou nos momentos em que roubamos do futuro um momento. Requer uma "paciência ativa", e não tem muito a ver com o imediato desse mundo. O cetro do grau acadêmico está cada vez mais banal, e isso que dizer: cada um sabe de seu mérito, dentro ou fora do grau; mas, como dinheiro, não deixam de incondicionalmente tê-lo ou querê-lo...
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