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Friday, March 6, 2015
Agregados
Chegando à marca dos 700 amigos, dos 1000, enfim ,olhe-se então entre eles na lista oferecida pelo facebook, e ver-se-á que há gente de que não fazemos a mínima idéia; como vai com eles?! Vão bem também? Estou falando com vocês. Contato! É, ficamos meio-assim de perguntar... É o novo tipo de agregado. As etiquetas mesmo não dão conta se se atualizar: os fatos mais imperceptíveis correm à frente! Qual ingênuo face à presença e lembrança diária de tais " regiões cinzas " do social era o delimitar vizinhança com horários de visita e muro da casa . Que status tem a frase " Amigo é o que deixamos entrar em casa" frente a isso ? Contatos dão-se por soma, justaposição e aglutinação. Na verdade são dados que entram em contato, e com isso - provocando um flosquinho da sensação de proximidade - movimentam ações desconhecidas pelos usuários. Entre eles facebooks de quem procura emprego por via indireta, outros de quem cujo gosto musical deve ser ouvido, outros os quais acharam a melhor forma de ampliar o partido político, outros que por aí zanzam com nua vergonha - dão aparência de dizerem o que pensam... - e por vezes esperimentam curiosos o detalhe de cada função, de cada pecinha deste brinquedo autônomo, ainda não concebido por sociólogos e filósofos; sobretudo maluco mesmo, onde o mais bacana teria sido escrever, escrever, como um pão sovar a teoria do imediato minuto mesmo...
Arrogante
A consequência do popular cultivo passivo da sub-cidadania - delegando o epiteto " culto" à bossa universitária, onde a ignorância ganha seus fortes de mármore - tem por consequência criar uma matilha revolucionária de arrogantes esnobes, um Idealismo do Subúrbio, meia-sombra do romantismo alemão, com bombas intragáveis àqueles que certa vez hesitaram, enquanto caríssimos filósofos de um público, falar em diálogo justo e razoável com a realidade suburbana dos que constituiam a malha de seus auditórios chapados.
Besteira
Eu estaria de bem com as besteiras, fossem elas ao menos não mais que 1/3 do total da demanda verbal. Com o facebook estou tendo a oportunidade de apreciar besteiras e estupidezas das classes sociais e culturais mais diferentes - quase de todos continentes digo. O que me empalidece é mesmo a perda de inteligência para o absurdo e para o ridículo que fundam o cômico; a perda do âmbito da rizada, o qual - fonte de criatividade - consiste num abuso intencional do possível e do imaginário. O cômico foi substituido por uma nova ordem: a da besteira, a da estupidez. A comunicação imagética serve apenas e sobretudo à sua propriedade mais efêmera: causar o frêmito de um "sensaçãozinho" e um "curtezinho".
Monday, March 2, 2015
SÉRIES
Vou passar minha vida tentando entender por quê a ação-social-repetitiva ganha de dez à um sobre a ação- social-criativa...
Da verdade sei porém uma metade: Na última reside o erro e o risco. Na primeira o mofo, que consiste na adição à série. Na ação-criativa, porém, reside a possibilidade do pensamento transgressor da bio-logia de nossas percepções, e onde por exemplo, o "um" do mencionado placar é, claro , menos que dez, mas - sobretudo - um salto qualitativo : o que em sua di-visão contém um outro dez, diferente. Lembrando as artes marciais: o salto frontal e mortal do samurai vendado.
(...)
Os dias e sóis de alguns progridem ao infinito e lá perdem-se do corpo.
Os de outros regridem à tríade do mistério pascoal;
enlouquecidos pela paixão do paradoxo,
banham-se no sangue do carneiro imolado;
Quebram a própria série aritmética de conquistas e perdas evanescentes.
Quebram-a, enfim ,quebrando-se.
Não é tua, ora, A culpa.
A todos, pois, adia-se-nos o dia de tal liberdade.
(...)
Quanta poesia será de ser feita, e quantos autores precisaremos citar para quem cuja intenção afasta-se diametralmente do mofo de seu próprio sofá mental?
Da verdade sei porém uma metade: Na última reside o erro e o risco. Na primeira o mofo, que consiste na adição à série. Na ação-criativa, porém, reside a possibilidade do pensamento transgressor da bio-logia de nossas percepções, e onde por exemplo, o "um" do mencionado placar é, claro , menos que dez, mas - sobretudo - um salto qualitativo : o que em sua di-visão contém um outro dez, diferente. Lembrando as artes marciais: o salto frontal e mortal do samurai vendado.
(...)
Os dias e sóis de alguns progridem ao infinito e lá perdem-se do corpo.
Os de outros regridem à tríade do mistério pascoal;
enlouquecidos pela paixão do paradoxo,
banham-se no sangue do carneiro imolado;
Quebram a própria série aritmética de conquistas e perdas evanescentes.
Quebram-a, enfim ,quebrando-se.
Não é tua, ora, A culpa.
A todos, pois, adia-se-nos o dia de tal liberdade.
(...)
Quanta poesia será de ser feita, e quantos autores precisaremos citar para quem cuja intenção afasta-se diametralmente do mofo de seu próprio sofá mental?
Sunday, March 1, 2015
XINGU
A diferença entre nós e o povo do Xingu é que, enquanto nós , na maioria, não sabemos quando acontece o próximo eclipse lunar, eles - os índios - já estão preparando-se com um culto a ele. A outra diferença é que, mesmo caso não haja nenhum eclipse, e o chamã tenha errado " desta " vez, todos aguçaram os sentidos para a natureza, e por alguns dias tudo fez mais sentido que qualquer resto de culto no mercado ocidental : a espera é de tal forma que preenche o destino.
Sunday, February 22, 2015
" Post"
Ah... essas frases que nos salvam quando a coisa frita. " blablabla ...." T.S Eliot., " blablabla...." Kafka, " blablabla ..." Plínio Salgado. Karl Marx, Santo Agostinho, Madame Blavatsky, Renato Russo, Einstein, Gandhi, São Paulo... Elas acudem aos melhores bandidos. Mais forte que tua fé e teu entendimento, é tua fé desesperada nessas frases de salvação... (Quando o escuro te quer dar um abraço apertado).
Saturday, February 21, 2015
Filósofo / Não - filósofo
1. o não-filósofo confere ( deve conferir) responsabilidade ao filósofo.
2. esta surge por antecipação, isto é, repassando-lhe um poder, no caso o mérito daquilo onde seu ofício ( seu fazer) ganha seu mérito e o constitui como profissão.
3. a responsabilidade do filósofo é independente do público, e deve ser sentida entre o corpo profissional mesmo. O corpo profissional faz de si mesmo sua dívida em matéria de competencia, gera sua tarefa e responsabilidade.
4. no entanto, é o público, ao ser crítico ele mesmo do corpo filosófico de sua comunidade, quem coloca o filósofo num segundo dever, relativo a este público e sua comunidade mesmo. O público deve perguntar ao filósofo e assim endividá-lo. Essa dívida é uma segunda dívida, e parece decisivo para o sucesso da realização da dívida mencionada acima: a filosofia é financiada por financiadores, por um público, os quais por sua vez tem opniões e filosofias não explícitas. Esta segunda dívida, a divida que o povo passa ao filósofo mostrando-lhe o mérito que ele mesmo havia deixado cair no esquecimento ( p.ex. o de analisar problemas éticos) independentemente da auto-suficiência e auto-crítica da elite acadêmica entre si; esta é uma segunda dívida, e pode regular esta elite quanto à tarefa filosófica mesma de " dizer o real", uma vez que o não-filósofo ele mesmo constitue o real.
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Since ancient times the life can be [ always on the same way ] rich and creative. The very reason of the facebook is the victory of the abs...
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