O facebook não é algo relativo a certos gostos; ele passou a ser um fenômeno geral singular. Sobretudo, não trata-se de um evento da escolha, da liberdade não, mas de uma aspiração gravitacional cuja velocidade é luminosamente mais rápida que a da reflexão. Veja bem: refletir significa ir e voltar.
Esse tipo de fenômeno espanta e arrepia o pseudo-academicus; merece por isso a atenção dele. É o momento quando a tecnologia afeta o intrínseco mais íntimo do princípio da relação dual entre seres humanos, e em quase todos os níveis e categorias de carência e interação social: quase todos os atos sociais são projetados no facebook, mas de forma pasteurizada.
A maioria de meus pensamentos sobre isto estão no facebook próprio; eu o usei exclusivamente para isso por bom tempo. No entanto, visto que escrever lá sobre ele é um paradoxo que não consigo sustentar por muito tempo, eis que me viro aqui para o lado de fora. ( Embora não trata-se do fora radical: o fora do meu caderninho manuscrito...)
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